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DEDO PODRE?

  • Foto do escritor: Minapsicologa
    Minapsicologa
  • 1 de jun. de 2019
  • 3 min de leitura


Leitoras (es) hoje iniciaremos uma curta sequência de textos, relacionadas ao sentimento que acredito ser o mais falado e aclamado de todos. O amor.

Não se engane, nossa discussão não começara pelos aspectos doces desse sentimento, pelo contrário.


O primeiro ponto destacado aqui é a nossa eterna busca pela felicidade, e obviamente o sentimento mais atrelado ao ‘’ felizes para sempre ‘’ é o amor, a vontade de construir uma vida em conjunto, consequentemente associamos a palavra relacionamento, que pode ser pensado como um conjunto, de ações e sentimentos. De Trocas constantes, é a famosa reciprocidade, quando utilizo essa palavra não estou falando essencialmente no responder com o mesmo sentimento, embora essa seja a intenção do relacionamento. Digo, no sentido de afetar e ser afetado. Tocado pelo outro.


Durante a vida estamos constantemente buscando o sentimento de completude, com a imagem ilusória de ser amado incondicionalmente, sem restrições pelo outro, claro que essa busca para suprir necessidades emocionais surge também no amor romântico.


Viver um romance possivelmente está dentre os maiores sonhos de uma pessoa na sociedade contemporânea. Busca-se uma relação forte e duradoura. A tensão não está apenas no buscar, mas também no manter. A insegurança de perder o objeto de amor, aquele que depositastes todas as expectativas, gera medo e ansiedade. Ninguém deseja viver o luto do amor perdido.


Não me levem a mal, o amor é um sentimento maravilhoso, quando vivido de maneira saudável, e digo isso em todos os sentidos. Porque a falta da vivência sadia do amor, que possuímos por nós mesmos, resulta em escolhas amorosas ruins.


Veja bem, aparentemente nossas escolhas no campo afetivo, parecem totalmente descompromissadas, se baseiam apenas no gostei e fiquei. E com o tempo o sujeito se vê dentro de um ciclo vicioso, de uma relação ruim. E posteriormente entra em outros relacionamentos desgastantes e nocivos.


Falar sobre relacionamento/ amor é tocar em um fenômeno complexo, com várias facetas. Vou me concentrar em apresentar o seguinte ponto: E a nossa responsabilidade, nas escolhas que resultam e mantem uma relação ruim? .


As escolhas amorosas na verdade não são aleatórias, como pensamos. Não é proposital, claro! Dificilmente alguém escolheria na luz da sua consciência, o boy/ mina que trará sofrimento. Mas, é interessante refletir em quantas relações ruins foram estabelecidas, pois o denominador comum, somos nós mesmos.



Por tanto, estamos falando daquilo que destaquei no início. A completude. Existem necessidades emocionais, que em casos como esses, tem origem em uma determinada repetição de conflitos anteriores, presentes nas profundezas do ser, e que não foram resolvidas. E voltam de alguma forma, nas novas relações.


No fundo, existe uma atração pela pessoa errada, aquela que não vai oferecer o que precisamos. Que é contraria ao amor, proteção, carinho, cuidado e interesse que tanto é almejado. Configura uma determinada tentativa ou desafio de tentar modificar aquela pessoa. Do tipo: ‘’ ah. já, já ele/ela muda ‘’.


E no fim da questão, quem é que fica na mão do outro?


R: O indivíduo que procura suprir seus conflitos emocionais nesta relação. Tornando-se o objeto do outro, com a esperança que isso sacie sua angústia, encontrando a felicidade. Porém, essa dependência provoca um conjunto de ações amorosas toxicas, humilhantes e rebaixadas, feitas para almejar um lugar ‘’ melhor’’ ou tão somente, manter a relação.


Estamos diante de características autodestrutivas, banhadas em fantasias sobre o que poderia ser, e não sobre o que é. Existe um certo nível que o fantasiar é saudável, o problema acontece quando vivemos a fantasia que criamos, e começamos a tomar decisões em cima desta, visto que, o mundo imaginário ‘’evita’’ o lidar com os problemas da realidade.


Aqui chegamos ao ponto crucial. A realidade. Muitos dos problemas que carregamos, são resultados de conflitos, claro! Mas, também da falta de autoconhecimento, sobre os impasses psíquicos, como por exemplo, a crença de não merece amar, e ser amada (o). A sensação de não ser digna(o) de coisas melhores.


O X do problema não é o dedo, ou talvez a mão podre. E sim, os conflitos internos, que motivam as escolhas ruins. Por isso, a grande necessidade de promover um olhar sobre quem realmente és, o que está fazendo, quais são os seus problemas e onde quer chegar.

Amar, é muito bom! Porém, vocês já perceberam a pressão social, em torno do amor romântico?


E como prejudica o SEU tempo, e SUA percepção sobre o que é melhor para VOCÊ.


Não existe dedo podre, e sim escolhas ruins. Às vezes o nosso dedo aponta para pessoas realmente legais, mas nos deixamos enganar por qualidades falsas, pela esperança de ser o ‘’ herói/ heroína ‘’, que vai salvar e mudar a vida do outro.


PSICÓLOGA JANAINA MIRANDA

CRP 06/152048



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